A mesa não tinha mulheres. Eram oito pessoas, nenhuma era mulher. Os sete primeiros homens falaram e parece que não perceberam a distorção de uma das atividades que mais juntou gente no Fórum Social Temático, lotando o Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, sexta-feira 27 à tarde. O oitavo dos homens a discutir “o sentido da democracia” parecia o mais sensível e mais preocupado. Boaventura de Sousa Santos só começou sua palestra depois de reclamar da falta de presença feminina na mesa enquanto tantas mulheres se faziam presentes na plateia. Mas não foi só por isso que, ao final, foi aplaudido de pé.
“A luta democrática tem que ser anticapitalista.” Começou assim a aula do sociólogo português. A democracia era o tema do encontro daqueles oito homens, e Boaventura não deixou de mencionar a sua ausência ou a ameaça de que deixe de existir. Passamos por um momento em que, segundo ele, um dos maiores países capitalistas, a China, dispensa a democracia e outro grande bloco tem a democracia suspensa. A União Europeia, “o berço da democracia e que tentou ensinar ao mundo durante cinco séculos os valores da civilização”, tem agora suas instituições democráticas suspensas e vive uma crise que é econômica e política.
“A presidenta disse q o Brasil já teve neoliberalismo, mas que agora os brasileiros não vão deixar o neoliberalismo entrar novamente. Que deus a ouça.” Boaventura foi tão enfático porque “o neoliberalismo conseguiu esvaziar a democracia de sua vertente redistributiva, e por isso temos hoje democracias de baixa e de baixíssima intensidade”. O roubo e a acumulação originária primitiva chegaram aos salários dos operários europeus, disse Boaventura, encerrando o debate dos motivos da crise e iniciando o das suas alternativas.
A esquerda esqueceu-se de pensar
“As instituições democráticas já não satisfazem as necessidades dos cidadãos.” Alertando sobre as alternativas que se nos apresentam (que podem ser piores do que o que já temos) à crise das instituições, acrescentou que “a democracia representativa virou-se de costas para as populações”. Não surpreende, portanto, que o anarquismo seja a única tradição sobrevivente nos movimentos europeus. Para ele, esquerda e direita “golpeiam da mesma forma” os povos camponeses, indígenas e quilombolas nesse continente.
Impossível avaliar alternativas ao capitalismo que coloca a democracia em crise sem passar pelos movimentos de jovens que estão tomando os espaços, especialmente na Europa. “Autodeterminação dos povos é o que pode nos defender da loucura da globalização neoliberal. A sociedade civil nos responde nos únicos espaços não tomados pelo capitalismo financeiro: as ruas, as praças. A presença dos movimentos nas ruas mostra que a democracia está nas ruas em estados antidemocráticos.” Não faltou crítica à esquerda, no mundo todo, que não pensa, não debate, não progride: “a grande maldição da esquerda no século XX foi transformar militantes em funcionários. Temos que começar pela refundação dos partidos e pela democracia nos movimentos. As cartas dos movimentos da Puerta del Sol mostram essa preocupação pela horizontalidade, pela democracia. A esquerda tem que pensar e a esquerda esqueceu-se de pensar”.
O fascismo ameaça a democracia
E a democracia, para Boaventura, passa pelo respeito à diferente história dos povos do Brasil, não apenas pela redução da pobreza. E, nesse caminho, chama a repensar muitos dos nossos instrumentos de politica. “É possível que amanhã tenhamos que voltar às lutas ilegais”, afinal, é possível que o fascismo, que já toma conta, substitua a democracia no próximo período. As lutas podem ter que ocorrer “por dentro e por fora do Estado, constitucionais e não constitucionais”. Falando exclusivamente de Brasil, em uma crítica direta à presidenta Dilma, disse que “os movimentos sociais talvez hoje se sintam menos acolhidos pela Presidência da República de gente que lutou como eles”.
Boaventura defendeu a autodeterminação como um outro modelo de desenvolvimento, que é parte da luta democrática. “Temos que nos habituar a pensar que os nossos objetos de consumo – tecnologia, roupas – têm sangue. Trabalho escravo é sangue. Há um ciclo de produção que nega a vida, que destrói a vida. E nos obriga a pensar numa outra pauta de direitos humanos, o direito da natureza, que pode nos dar uma nova forma de vida, de prosperidade, que pode não passar pelo crescimento econômico.”
Sobrou também crítica ao governo do Rio Grande do Sul, do amigo Tarso Genro, “um dos homens que melhor pensa a politica no continente latino-americano”. O sociólogo amaciou o ego do governador pouco antes de afirmar que ele precisava fazer no estado a reforma política que não conseguiu aprovar enquanto ministro da Justiça. Tarso falara logo antes de Boaventura e mencionara a dificuldade que passou, também criticando o governo petista do qual fez parte. Bem informado, o português falou na falta de comunicação entre as secretarias estaduais, que muitas vezes não se comunicam nem internamente.
O horário das utopias realistas
A luta dos povos indígenas, quilombolas e campesinos é sempre tema de Boaventura, e dessa vez não foi diferente. “Não podemos tolerar que os indígenas morram todos os dias à beira da estrada porque foram expulsos de suas terras. A reforma do Estado, a refundação da democracia, dos partidos, dos movimentos, é a nossa única garantia da sustentabilidade da democracia. A direita está mostrando que dispensa a democracia. Quem não pode dispensar a democracia é a esquerda. Portanto não podemos falar de sentidos da democracia (Tarso falara no sentido das democracias grega, estadunidense, latino-americana e brasileira). Temos é que democratizar a democracia. Os povos têm que ter suas formas de democracia respeitadas. Indígenas urbanos tinham dificuldade de se adaptar ao Orçamento Participativo porque tinham sua forma de decisão coletiva”. Uma anedota serviu para justificar o argumento do sociólogo. Contou que, quando foi promulgada a constituição da Bolívia, nas primeiras eleições uma comunidade votou 99% a favor de um candidato. A oposição então fez uma queixa de que teria sido fraudada. Foram averiguar e descobriram que se tratava de uma comunidade indígena que passou quatro dias consensuando em quem votar. “O que parecia uma fraude eleitoral era uma forma de democracia de alta intensidade que estaríamos perdendo se não calculássemos essas formas de democracia alternativa.”
Boaventura encerrou com a chamada ao debate. Para que a esquerda pense e proponha alternativas. “Temos q pensar uma nova forma, que não é o capitalismo verde. Podem dizer que é uma utopia, mas todas as utopias têm um horário. E esse é o horário das utopias realistas.”
[…] Leia mais. […]
CurtirCurtir
Se Dilma diz, no mesmo forum: “…não acredito que, dentro de um fórum governamental, essa alternativa possa ser anticapitalista: nenhum governo fará essa discussão”
e Boaventura diz: “A luta democrática tem que ser anticapitalista.”
Há um forte embate entre as falas, né? O sociólogo português, se confrontado com a fala de Dilma, afirma que o Governo dela não é democrático.
CurtirCurtir
Pois é, Fabrício… esse estilo da Dilma de “só ela é que sabe e decide sem discussão”… é um estilo muito perigoso. Veja esses links e fique de boca aberta…
http://www.viomundo.com.br/blog-da-mulher/lista-de-links-atualizada-sobre-a-polemica-em-torno-da-mp-557.html
Fizemos campanha para ela poraue acreditávamos que ela era democrática.
CurtirCurtir
POR FAVOR…podremos tener la versión en español??GRACIAS! Yolanda
CurtirCurtir
Desculpa a demora, Yolanda. Claro, fiquem à vontade. Tens como me passar o link do site? Obrigada
CurtirCurtir
Em espanhol não conheço mas se estudar o português da Galiza (o ‘galego’ língua co-oficial do Estado espanhol) perceberá sem dificuldades as outras variantes: português do Brasil, português de Portugal…
CurtirCurtir
A aristocracia de esquerda a apelar ao levantamento popular…..
CurtirCurtir
Como diria Vitor Hugo ” Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje,carne e osso amanhã”; e mais, temos que viver a “idéia cujo tempo é chegado.”, é hora de lutar por feminismo, ecologismo/ambientalismo, anti-racismo, anti-homofobia, enfim, anti-capitalismo. E é isso, Dilma nos deu o recado: não esperar luta anti-capitalista de qualquer governo, disse que nenhum governo apresentaria uma proposta anti-capitalista para a rio+20. Portanto, cabe a nós, buscarmos nossos espaços de lutas legais e/ou ilegais, retomar a luta por democracia!
CurtirCurtir
Boa Ventura para presidente mundial…AGORA!!!
E por falar em utopias realistas, convido-os a conhecer uma alternativa democrática e nada utópica para solucionar a desigualdade entre TODOS os seres humanos e redistribuir os abundantes recursos com que nos provem o planeta, os quais estão nos sendo regulados, bloqueados e desperdiçados.
A solução é a ECONOMIA BASEADA EM RECURSOS (www.mzbr.com.br/economiabaseadaemrecursos).
CurtirCurtir
[…] 0 via Cris, em Somos Andando […]
CurtirCurtir
Reblogged this on Espaço de Valnor Henriques.
CurtirCurtir
[…] Blog Somos Andando; Compartilhe esta notícia: Recommend on Facebook Buzz it up Share on Orkut Share with Stumblers […]
CurtirCurtir
Traduje tu nota por si te interesa, la publicaré en Kaos en la Red.
Boaventura de Sousa Santos: “Es posible que mañana tengamos que volver a las luchas ilegales”
Cristina P. Rodrigues
http://somosandando.wordpress.com/2012/01/30/boaventura-de-sousa-santos-e-possivel-que-amanha-tenhamos-que-voltar-as-lutas-ilegais/
La mesa no tenía mujeres. Eran ocho personas, ninguna era mujer. Los siete primeros hombres hablaron y parece que no percibieron la distorsión de una de las actividades que más convocó gente en el Foro Social Temático, que llenó el teatro Dante Barone en la Asamblea Legislativa, el viernes 27 a la tarde.
El octavo de los hombre para discutir “el sentido de la democracia” parecia el más sensible y el mas preocupado. Boaventura de Sousa Santos solo comenzó su ponencia después de reclamar por la falta de presencia femenina en la mesa mientras que tantas mujeres se encontraban presentes en la platea. Pero no fue solo por eso por lo que fue, al final, aplaudido de pie.
“La lucha democrática tiene que ser anticapitalista.” Comenzó así la conferencia el sociólogo portugués. La democracia era el tema de encuentro de aquellos ocho hombres, y Boaventura no dejó de mencionar su ausencia o la amenaza de que deje de existir. Pasamos por un momento en que, según él, uno de los mayores países capitalistas, China, pasa de la democracia y el otro gran bloque tiene la democracia suspendida. La Unión Europea, “la cuna de la democracia y que intentó enseñar al mundo durante cinco siglos los valores de la civilización”, tiene ahora sus instituciones democráticas suspendidas y vive una crisis que es económica y política.
“La presidenta dice que Brasil ya tuvo neoliberalismo, y que ahora los brasileros no van a dejar que el neoliberalismo entre nuevamente. Que Dios la oiga.” Boaventura fue tan enfático porque “el neoliberalismo consiguió vaciar la democracia de su vertiente redistributiva, y por eso tenemos hoy democracias de baja y de bajísima intensidad”. El robo y la acumulación originaria primitiva llegaron a los salarios de los obreros europeos, dijo Boaventura, cerrando el debate de los motivos de la crisis e iniciando el de las alternativas.
La izquierda se olvidó de pensar
“Las instituciones democráticas ya no satisfacen las necesidades de los ciudadanos.” Alertó sobre las alternativas que se nos presentan (que pueden ser peores de lo que ya tenemos) ante la crisis de las instituciones, manifestó que “la democracia representativa dio la espalda a la gente”. No nos sorprende, por lo tanto, que el anarquismo sea la única tradición sobreviviente en los movimientos europeos. Para éste, izquierda y derecha “golpean de la misma forma” a los pueblos campesinos, indígenas y quilombolas1 en este continente.
Imposible evaluar alternativas al capitalismo -que coloca a la democracia en crisis- sin pasar por los movimientos de jóvenes que están tomando los espacios, especialmente en Europa. “La autodeterminación de los pueblos es lo único que nos puede defender de la locura de la globalización neoliberal. La sociedad civil nos responde en los únicos espacios no tomados por el capitalismo financiero: las calles, las plazas. La presencia de los movimentos en las calles muestra que la democracia está en las calles en los estados antidemocráticos.” No faltó la crítica a la izquierda, en todo el mundo, que no piensa, no debate, ni progresa: “la gran maldición de la izquierda en el siglo XX fue transformar a los militantes en funcionarios.”
Tenemos que comenzar por la refundación de los partidos y por la democracia en los movimientos. Las cartas de los movimientos de la Puerta del Sol muestran esa preocupación por la horizontalidad, por la democracia. La izquierda tiene que pensar que la izquierda se olvidó de pensar”.
El fascismo amenaza la democracia
Y la democracia, para Boaventura, pasa por el respeto a las diferentes historias de los pueblos de Brasil y no solo por la reducción de la pobreza. Y, en ese camino, nos llama a repensar muchos de nuestros instrumentos en la politica. “Es posible que mañana tengamos que volver a las luchas ilegales”, al final es posible que el fascismo, que ya está instalado, substituya a la democracia en el próximo período. Las luchas pueden tener que ser llevadas a cabo “por dentro y por fuera del Estado, podrán ser constitucionales y no constitucionales”. Hablando exclusivamente de Brasil, en una crítica directa a la presidenta Dilma, dijo que “los movimientos sociales tal vez hoy se sientan menos escuchados por la Presidencia de la República de gente que luchó como ellos”.
Boaventura defendió la autodeterminación como otro modelo de desarrollo, que es parte de la lucha democrática. “Tenemos que habituarnos a pensar que nuestros objetos de consumo – tecnologia, ropas – tienen sangre. El trabajo esclavo es sangre. Hay un ciclo de producción que niega la vida, que destruye la vida. Y que nos obliga a pensar en otra pauta de derechos humanos, el derecho de la naturaleza, que puede dar una nueva forma de vida, de prosperidad, que puede no pasar por el crecimiento económico.”
Hubo también críticas al gobierno de Rio Grande do Sul, del amigo Tarso Genro, “uno de los hombres que mejor piensa la política en el continente latinoamericano”. El sociólogo ablandó el ego del gobernador poco antes de afirmar que él precisaba hacer en el estado la reforma política que no consiguió que se aprobara cuando fue ministro de Justicia. Tarso había hablado antes que Boaventura y había mencionado justamente las dificultades que pasó, también criticando al gobierno petista del que formó parte. Bien informado, el portugués mencionó la falta de comunicación existente entre las secretarías estatales que muchas veces no se comunican ni siquiera internamente.
La hora de las utopías realistas
La lucha de los pueblos indígenas, quilombolas2 y campesinos es siempre tema de Boaventura, y esta vez no fue diferente. “No podemos tolerar que los indígenas mueran todos los dias al costado de las carreteras porque fueron expulsados de sus tierras. La reforma del Estado, la refundación de la democracia, de los partidos, de los movimientos, es nuestra única garantia de sustentabilidad de la democracia. La derecha está mostrando que prescinde de la democracia. Quien no puede prescindir de la democracia es la izquierda. Por lo tanto no podemos hablar de sentidos de la democracia (Tarso habló del sentido de las democracias griega, estadounidense, latinoamericana y brasilera). Tenemos que democratizar la democracia. Los pueblos tienen que tener sus formas de democracia respetadas. Los indígenas urbanos tenían dificuldad en adaptarse al Presupuesto Participativo porque tenían su forma de decisión colectiva”. Una anécdota sirvió para justificar el argumento del sociólogo. Contó que, quando fue promulgada la constitución de Bolívia, en las primeras elecciones una comunidad votó 99% a favor de un candidato. La oposición entonces presentó una queja por fraude. Fueron a averiguar y descubrieron que se trataba de una comunidad indígena que pasó cuatro días consensuando a quien votar. “Lo que parecía un fraude electoral era una forma de democracia de alta intensidad que nos estaríamos perdiendo si no tenemos en cuenta esas formas de democracia alternativa.”
Boaventura terminó con una llamada al debate. Para que la izquierda piense y proponga alternativas. “Tenemos que pensar una nueva forma, que no es el capitalismo verde. Pueden decir que es una utopía, pero todas las utopías tienen una hora. Y esta es la hora de las utopías realistas.”
CurtirCurtir
[…] "CRITEO-300×250", 300, 250); 1 meneos Boaventura de Sousa: “Es posible que mañana tengamos que volver a las luchas ilegales” [POR] somosandando.wordpress.com/2012/01/30/boaventura-de-sousa… por mmlv hace […]
CurtirCurtir
não tinha mulheres e nem negros, negras, indigenas,
É o que sempre pergunto Se um outro mundo é possível , neste também terá machismo e racismo.
To fora. Das mulheres Boa ventura ainda lembrou.
CurtirCurtir
E sem querer abusar… não há nenhuma versão disponível em Inglês não? Obrigada:x
CurtirCurtir
conheces o google translator? entäo usa, pö!
CurtirCurtir
Tem um discurso lúcido, realista e acima de tudo perspicaz pois denuncia sem papas na língua, o movimento fascizante que se espalha pelo mundo, o entorpecimento das esquerdas, e acima de tudo o que se esconde por detrás dos movimentos das ecologias. Esquerda, mais do que nunca, precisa-se e que o movimento das ruas se organize. Sob pena de termos que voltar às lutas clandestinas de outrora!
CurtirCurtir
O dia em que teremos que voltar às formas de luta ilegais não está longe. Na Grécia, já chegou: os partidos do centro e do centro-direita estão dispostos a agravar as políticas de austeridade impostas pela troika na condição de as eleições legislativas serem adiadas por um ano.
CurtirCurtir
Mas é o normal num país onde a misoginia é evidente e vivenciada num élite de machistas. Só homens estavam na mesa?…mas é o normal…Elas enchem os teatros,compram e consultam livros, vão a conferências e às actividades culturais e eles fazem como de «habitude» a encenação e o folclore…e vão rindo como se só eles fossem os inteligentes e elas não sabem o que dizem…Andam muito distraídos….
CurtirCurtir
“A luta democrática tem que ser anticapitalista.Claro anticapitalista, sem capitular,mas isso tem sido o que toda a vida fizeram os comunistas,houve desvios,houve sim senhor, então é preciso voltar à primeira forma e colocar nos carris a maneira de fazer democracia, mas não há forma de fazer a democracia sem um Partido dirigente, em que a democracia se faça de baixo para cima e de cima para baixo numa relação biunívoca, em que os povos se sintam representados. Democracia por democracia, a nada nos leva senão a um pensamento teórico, que não se pode aplicar à realidade, ou se pode, mas numa fase mais adiantada da consciência social, isso pressupõe, conhecimento,cultura, responsabilidade, relação com o próximo, solidariedade, esta é a fase ùltima para chegar ao comunismo, não se podem queimar etapas sob pena, de uns irem, muito à frente e outros a viver nos primórdios da humanidade.
CurtirCurtir